Governador da Flórida declara estado de emergência, mas estado não precisa entrar em pânico, dizem analistas

O governador da Flórida, Ron DeSantis, declarou na terça-feira estado de emergência em resposta a um ataque cibernético que fechou um grande oleoduto e deixou mais de 1.000 postos de gasolina em vários estados – incluindo a Flórida – sem combustível.

A declaração de DeSantis ativa a Guarda Nacional da Flórida conforme necessário e direciona os funcionários de gerenciamento de emergência estadual a trabalhar com funcionários federais e locais.

O Oleoduto Colonial – o maior oleoduto de combustível do país – fornece cerca de 45% do que é consumido na Costa Leste.

Entre os estados atingidos pela escassez de gás, a Flórida foi o menos afetado. A maior parte do combustível da Flórida Central vem das refinarias da Costa do Golfo.

A escassez de combustível terá seu maior impacto no Panhandle porque obtém a maior parte de seu suprimento de gás da Geórgia, que atende o Oleoduto Colonial, relatou a FOX 13 de Tampa Bay.

No entanto, os motoristas na Flórida e em estados vizinhos correram para as bombas, criando o que os analistas dizem ser uma compra injustificada de pânico entre os motoristas.

Mark Jenkins, um porta-voz da AAA, disse ao First Coast News que a corrida para conseguir gasolina é impulsionada pelo medo, criando uma escassez desnecessária de gás.

“As pessoas estão ouvindo as notícias sobre essa interrupção do oleoduto e estão correndo para a bomba”, disse Jenkins. “Há uma escassez em diferentes estados, mas o que está acontecendo agora é que os motoristas estão criando a escassez por medo”.

A ordem executiva de DeSantis permanece em vigor até que o Oleoduto Colonial seja totalmente restaurado. Uma grande parte do gasoduto retomou as operações manualmente na segunda-feira, e a Colonial prevê reiniciar a maioria de suas operações até o final da semana, disse a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm.

Giovanna Stenner

Giovanna Stenner, jornalista brasileira morando na Flórida.

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